A 15 de junho de 1922 abria a Feira do Parque Mayer, para fazer reviver as antigas feiras da capital de acordo com as exigências dos tempos modernos. Paredes meias com a Avenida da Liberdade, nascia um novo espaço, com comes e bebes e divertimentos, incluindo teatros. O Maria Vitória foi inaugurado a 1 de julho de 1922. Nos anos seguintes abriam mais três teatros: o Variedades (1926), o Capitólio (1931) e o ABC (1956). Nesta exposição, comissariada por Paula Gomes Magalhães, evoca-se o sentido primeiro da abertura – a reabilitação em modo permanente das feiras – os seus divertimentos e os teatros. Estes, transformaram-no num dos mais importantes polos culturais da cidade e elevaram a Revista à categoria de género de eleição. Foi no Parque Mayer que a Revista ganhou novos contornos formais e estéticos, com renovações impulsionadas pelo movimento modernista e os ritmos do jazz-band. Ao longo das décadas de 1920 e 1930, a Revista assume todo o seu esplendor, e o Parque Mayer impõe-se como a «catedral» do teatro de Revista. Esta exposição, que vai estar patente na Praça dos Restauradores, durante o mês de julho, é organizada pelo Museu Nacional do Teatro e da Dança e pela Câmara Municipal de Lisboa – Direção Municipal de Cultura, em parceria com o Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Organização:
Museu Nacional do Teatro e da Dança Câmara Municipal de Lisboa – Direção Municipal de Cultura
Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (parceiro)
Datas:
1 a 31 de Julho de 2022
Legenda da Imagem:
Folha de música da revista Lua Nova, a revista que inaugurou o Teatro Maria Vitória.
1922, Museu Nacional do Teatro e da Dança (MNT 67710)