Peças

Século XVI

Afonso Álvares 

Auto de Santo António

Auto de Santiago

Auto de Santa Bárbora

Auto de Sam Vicente

António Prestes 

Auto da Ave Maria

Auto da Ciosa

Auto do Desembargador

Auto do Mouro Encantado

Auto do Procurador

Auto dos Cantarinhos

Auto dos Dous Irmãos

Jorge Ferreira de Vasconcelos

Comédia Aulegrafia

Comédia Ulissipo

Comédia Eufrosina

Gil Vicente  

Aclamação de João III

Alma

Almocreves

Amadis de Gaula

Barca da Glória

Barca do Inferno (1517)

Barca do Inferno (1562)

Cananea

Ciganas

Clérigo da Beira

Cortes de Jupiter

Devisa de Coimbra

Exortação da Guerra

Dom Duardos (1562)

Dom Duardos (1586)

Fadas

Fama

Físicos

Feira

Festa

História de Deos

Floresta d´Enganos

Frágua d´Amor

Inês Pereira (1562)

Índia 

Inês Pereira (1523)

Lusitânia

Inverno e Verão

Juiz da Beira

Mofina Mendes

Maria Parda

Miserere

Morte de Manuel I

Nau d’Amores

Pastoril Castelhano

Pastoril Português

Pregação

Processo de Vasco Abul

Purgatório

Quatro Tempos

Quem Tem Farelos

Reis Magos

Ressurreição de Cristo

Romagem dos Agravados

Rubena

São Martinho

Sebila Cassandra

Sepultura

Serra da Estrela 

Templo d’Apolo

Tormenta

Trovas a Afonso Lopes Sapaio

Trovas a Felipe Guilhém

Trovas a João III

Trovas ao Conde do Vimioso

Velho da Horta

Visitação

Viúvo

Simão Machado  

Comédia da Pastora Alfea (1ª Parte)

Comédia da Pastora Alfea (2ª Parte)

Comédia de Diu (1ª Parte)

Comédia de Diu (2ª Parte)

 


Século XVII

Francisco Manuel de Melo

O Fidalgo Aprendiz

 


Século XVIII

Correia Garção

Teatro Novo

Assembleia ou Partida

 


Século XX

Alfredo Cortez

O Oiro

 


Normas de Transcrição
A transcrição dos textos em português é tendencialmente regularizadora e toma como referência a ortografia que está em vigor em Portugal desde 1945. Esta medida justifica-se pelo facto de a presente edição ser acompanhada de reproduções facsimiladas das edições quinhentistas dos textos, o qual a dispensa de preocupações figurativas quer a nível ortográfico, quer tipográfico. Todas as letras e sinais que não pertencem à norma vigente são substituídos pelos seus correspondentes modernos, excepto se traduzirem um facto de língua próprio do séc. XVI que não possa ser de outra forma representado; neste caso, são conservadas as grafias antigas. Assim como a estrutura discursiva, a frase e o vocabulário de cada texto são deixados intactos (ressalvados os manifestos erros da edição de base, que são emendados e anotados), assim a prosódia e a fonética o são também. Este cuidado de não tocar nos factos de língua é imperativo em qualquer edição de texto antigo, mas ganha especial significado quando se trata de textos de teatro, que foram concebidos para serem produzidos em voz alta e não em leitura silenciosa.

Sendo este o princípio fundamental da transcrição dos textos portugueses, especifica-se agora a sua aplicação no pormenor:

Vocalismo – a maior parte das grafias relativas a vogais orais e nasais e a ditongos são conservadas sem alteração (molher, baxo, cea), mas:

1. As vogais geminadas são simplificadas (irmãa > irmã), recebendo acento quando a geminação é marca da tonicidade ou abertura da vogal (cuydaraa > cuidaráatee > até); o mesmo é feito em contentees > contentês, em que a geminação é etimológica mas corresponde a uma vogal monotongada, como prova a rima com cortês.

2. As letras yecom valor de semivogal são substituídas por i(taes > taiscuydaraa > cuidará).

3. A letra ocom valor de semivogal é substituída por u(mao > maulingoagem > linguagem); mas em certos casos foi mantida a grafia original (deosdescreo).

4. As formas da 3ª pessoa plural do presente do indicativo dos verbos vertersão mantidas como vemtemmonossilábicos.

5. A grafia das vogais nasais é modernizada em qualquer posição (mãcebo > manceboquẽ>quemgram > grã); o mesmo se faz com a grafia –amdo ditongo nasal tónico (Inquisiçam >Inquisição), com excepção de alguns casos muito frequentes de variação, que foi conservada (namnãoentamentão). A forma homográfica samfoi conservada como substantivo proclítico (= santo) e como 1ª pessoa singular do presente do indicativo de ser, mas foi modernizada para sãoquando 3ª pessoa plural do mesmo tempo e quando adjectivo. No artigo feminino ũae formações derivadas manteve-se essa grafia, não se tendo ainda desenvolvido a forma epentética uma.

Consonantismo

6. As consoantes duplas são simplificadas (fallam > falam).

7. As grafias cultas que não permanecem na ortografia actual são simplificadas (sancto > santoChristo > Cristothrono > trono).

8. A letra ucom valor de consoante é mudada para v(deuaçam > devação).

9. As grafias das sibilantes são regularizadas pela ortografia moderna (çapatosapatodescançardescansarasiassiexcutarescutarsizudosisudo).

10. A grafia quantes de aou oé regularizada para c(fiquo > fico). O mesmo se passa com gantes de eou i, que passa para jquando a ortografia moderna o faz (geito > jeito).

11. A grafia do hé regularizada de acordo com a etimologia e a ortografia actual: é eliminado quando não etimológico (hum > um) e é restituído quando etimológico (oje > hoje).

Outras normas

12. A separação de palavras segue o uso moderno, recorrendo ao apóstrofo ou ao hífen quando necessário 
(quentre > qu’ entrequee > qu’ équereismo > quereis-modaruos ey > dar-vos-eiqueyxarsam > queixar-s’-ão).

13. As abreviaturas são desenvolvidas (que).

14. O emprego de maiúsculas é regularizado nos nomes próprios e inícios de frase.

15. A acentuação das vogais é distribuída segundo a ortografia actual.

16. A pontuação é aplicada com parcimónia, procurando não ser directiva quando à prosódia ou à estrutura da frase.

17. Nos textos em castelhano e em saiaguês, a regularização das grafias é feita tomando como padrão formas atestadas pelo próprio texto ou por outros da mesma edição.

 

Campos Temáticos
Foram estabelecidos campos para pesquisa temática com peso relevante no conjunto de obras dos séculos XVI e XVII:

Cantigas     quando há a indicação explícita ou a inferição de uma passagem para ser cantada (cantigas, hinos, romances, vilancetes, etc.)

Citação     incluem-se glosas, paráfrases, paródias, ou outra forma de intertexto – com indicação da fonte e transcrição do texto original na língua original, acompanhada de tradução (por exemplo, as múltiplas citações dos textos bíblicos em latim deturpado são anotadas com o texto correcto e traduzido; a indicação é a da Bíblia, apesar de ser notório que muitos auotres citam das leituras litúrgicas, Breviários, Livros de Horas, etc. Para estas referências utilizou-se a Bíblia de Jerusalém.)

Mitologia

Onomástica

Provérbios (adágios, sentenças, aforismos populares, frases feitas)

Toponímia (real e fictícia; foram considerados nomes ou títulos de pessoas como Badajoz, Pero do Portoou conde de Penelaque também podem ser encontrados em Onomástica).



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