PARA QUE NÃO ESQUEÇAMOS NOSSA DESCENDÊNCIA DE CRIANÇA: CO-EXISTÊNCIA, CO-MOVÊNCIA E PARTICIP-AÇÃO NO FLUXO DA VIDA (E DA CENA)
Laboratório intensivo com Tatiana Motta Lima Para a quinta edição do ciclo de programação Práticas de Encontro, o Centro de Estudos de Teatro (CET/FLUL) e o estúdio de atuação O Canto do Bode, realizam o laboratório intensivo “Para que não esqueçamos nossa descendência de criança: co-existência, co-movência e particip-ação no fluxo da vida (e da cena)”, com Tatiana Motta Lima. O laboratório parte da seguinte questão: será que houve um tempo – literal ou inventado – da nossa vida, em que nós nos percebemos envolvidos em relações de amizade, de fraternidade, connosco mesmos, com os outros seres e com as coisas? Através de exercícios, improvisações e jogos que terão como foco, sobretudo, a noção de contato (a partir de Grotowski), mas também, entre outras, as noções de escuta, atenção flutuante, atenção conjunta, percepção alargada e micropercepção, os participantes buscarão se reconectar com aquelas relações fraternas, com a “descendência de criança”, com esses momentos-acontecimentos nos quais o movimento, o afeto e a ação não são nem propriedades, nem expressões, nem sentimentos de um dado indivíduo, mas dão notícia de nossa participação no fluxo da vida (e da cena).