Da experiência ao mundo: formas possíveis de relação através das artes
Nesta sétima edição de Conversas (In)seguras, aproveitando a sua presença em Lisboa no âmbito da iniciativa Actuar no mundo – um projecto acolhido pelo Centro de Estudos de Teatro, com coordenação de Matteo Bonfitto, sobre as implicações subjetivas, sociais e políticas da atuação do performer – convidámos a Eleonora Fabião e o Jorge Larrosa para uma conversa aberta ao público, para a qual ambos contribuirão com as suas perspectivas sobre a experiência: num caso aquela que se instaura a partir do fazer artístico (Eleonora Fabião) e noutro aquela que se funda sob um olhar mais existencial (Jorge Larrosa). Nos dois casos discorrendo sobre as várias possibilidades de se estar no mundo, tomando as artes como veículo de interrogação e problematização ontológica. E porque esta será a primeira vez que estarão juntos, a conversa desenrolar-se-á como num encontro às cegas, no seio do qual a atenção ao outro e o desejo de se conhecerem melhor poderão revelar outros contornos de sentido.
Organização: Gustavo Vicente & Maíra Santos
Data: 26 de Outubro,18h
Local: Bar da Barraca
Língua(s): português, castelhano e portuñol
Moderação: Gustavo Vicente & Matteo Bonfitto
Eleonora Fabião é performer e teórica da performance. Realiza ações, exposições, palestras, leciona e publica internacionalmente. Coisas que precisam ser feitas (Performa Biennial, NY 2015) é o título de um trabalho e, também, um modo de referir-se à prática. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Graduação em Direção Teatral e Pós-graduação em Artes da Cena. Doutora e Mestre em Estudos da Performance (New York University) e Mestre em História Social da Cultura (PUC-Rio). Pesquisadora CNPq-nível 2
Jorge Larrosa é um professor jubilado de Filosofia da Educação da Universidade de Barcelona. Professor convidado em diversas universidades europeias e latino-americanas. Trabalhou com artistas de diversas disciplinas. Seus temas de interesse são a relação entre linguagem, experiência e subjetividade, bem como a forma e materialidade dos dispositivos educacionais, artísticos e culturais.