“Luiz Francisco Rebello foi dramaturgo, historiador e crítico de teatro, tradutor de peças, ensaísta, dicionarista, divulgador do teatro que se fazia em Portugal e pelo mundo, guionista e, em todos esses campos do universo do teatro, um intelectual de uma sólida cultura humanista e de uma fina sensibilidade crítica. Foi ainda Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e Presidente Honorário da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, um dos seus co-fundadores, activíssimo em muitas das nossas iniciativas e disponível para dar o seu contributo sempre que fosse necessário, nomeadamente na sua regular e preciosa colaboração na nossa revista Sinais de cena, integrando, de resto, o seu Conselho Consultivo desde o primeiro número, em 2004. A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa pôde ainda – em várias ocasiões – contar com a sua contribuição prestimosa e competente na arguição de dissertações de mestrado e de teses de doutoramento em Estudos de Teatro, o que acrescentou valor às provas, confirmando a relação da nossa universidade com esse campo do saber que ele soube publicamente dinamizar em Portugal.”
Maria Helena Serôdio, “Luiz Francisco Rebello: O escândalo da clareza”, Sinais de cena, n.17, 2012, pp.51-55.
Foi assim que Maria Helena Serôdio e a revista Sinais de Cena homenagearam, em 2012, num texto de sentido afecto, uma das figuras mais fulgurantes do teatro em Portugal: Luiz Francisco Rebello (Lisboa, 10 de setembro de 1924 – Lisboa, 8 de dezembro de 2011).
Hoje, a 10 de Setembro de 2024 celebram-se precisamente cem anos sobre o nascimento de Luiz Francisco Rebello.
Neste link estão reunidos todos os 24 textos escritos por ou sobre Luiz Francisco Rebello, publicados na revista Sinais de cena: Revista de Estudos de Teatro e Artes Performativas, entre 2004 e 2024.
O Centro de Estudos de Teatro (CET), a Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (APCT) e a revista Sinais de Cena (SdC) lembram assim, com saudade, o legado daquele que foi um amigo, um conselheiro, um professor e um farol para o nosso trabalho.